sexta-feira, 30 de novembro de 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

CURSO: PSICOPATOLOGIA NA INFÂNCIA? DIAGNÓSTICOS NA ATUALIDADE




PSICOPATOLOGIA NA INFÂNCIA? DIAGNÓSTICOS NA ATUALIDADE
Dr. Bernard Golse (França)
06 a 08 de dezembro de 2012
Auditório do Salvador Trade Center
Av. Tancredo Neves, 1632, Salvador-BA

Maiores informações no www.vivainfancia.org.br

PROGRAMAÇÃO:

6 de dezembro (quinta)
13h às 14h - Credenciamento
14h às 18h - Workshop clínico
18h30 às 19h30 – Credenciamento (para quem não se credenciou à tarde)
19h30 às 21h30 - Psicopatologia da criança: depressão como hiperatividade.

7 de dezembro (sexta)
14h às 18h - Psicopatologia do bebê: perturbações do sono alimentação e respostas depressivas.
19h30 as 21h30 - Risco de evolução autística.

8 de dezembro (sábado)
Das 8h30 as 12h - Autismo, psicanálise e diagnósticos Diferenciais.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O QUE É MUSICOTERAPIA?


A musicoterapia é a utilização da música e de seus elementos com o fim de atender às necessidades físicas, emocionais, intelectuais, sociais e cognitivas de indivíduos.

O musicoterapeuta busca desenvolver potenciais para que as pessoas possam alcançar melhor qualidade de vida, por meio de prevenção, reabilitação ou tratamento.

A musicoterapia é uma terapia que tenta reabrir os canais de comunicação entre a pessoa e o mundo ao seu redor.

Para quem é indicada?

É indicada para pessoas que possuam deficiências motoras, fobias, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), autismo, síndromes genéticas, paralisia cerebral, dislexia, déficit de atenção, hiperatividade, deficiência visual e auditiva, gestantes e idosos, entre outros.

Como acontece?

A música tem a capacidade de afetar e estimular o cérebro de várias maneiras. Ela pode ser capaz de regular o movimento através do ritmo e do humor. A música pode também estimular reações emocionais, melhorando a memória e a coordenação de movimentos.

Recursos como instrumentos musicais, vozes, ruídos, CDs, são utilizados para estimular o desenvolvimento cerebral do paciente.

Cada pessoa percebe a música de acordo com a sua formação, cultura e personalidade.

O canto gregoriano é ótimo para relaxar, induz à reflexão, assim como Bach. A valsa ativa a memória. A cantiga de ninar estimula lembranças iniciais. A música clássica tem uma sonoridade bem harmônica e cria uma ponte com o lado intelectual.

Quando existe flacidez muscular e ritmo desajustado, os primeiros trabalhos são desenvolvidos para tentar alcançar uma organização rítmica e trabalho de corpo. A parte de percussão e teclado possibilitam uma organização rítmica, diminuindo a gagueira e melhorando o pensamento lógico em alguns casos, graças à conexão que a música faz dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro. Enquanto o processamento da fala se dá pelo hemisfério esquerdo, alguns aspectos funcionais da linguagem, como entonação, volume e capacidade de discernimento da fala, são trabalhados no lado direito. Neste contexto, a música estimula a conexão entre esses dois hemisférios, contribuindo para o desenvolvimento da fala e suas características.

FONTE: http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,22,ARTICULISTAS,72000

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

AULAS ABERTAS DE TÉCNICAS DE FORMAÇÃO CORPORAL:


Não existe nada melhor que a expressão corporal da música. Olha que dica bacana para quem é profissional da dança:



O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) realiza Aulas Abertas de técnicas de formação corporal, ministradas por bailarinos da própria Cia., podendo participar profissionais de dança e alunos em nível avançado. Na última semana de novembro, haverá aulas de Pilates, com Alice Becker (dia26); Balé Clássico, com Ana Paula Drehmer (dia 27), Lila Martins (dia 29) e Gilmar Sampaio (dia30), e Girokinesis com Gal Villas Boas ou Alice Becker (dia 28).

As aulas acontecem em horários vespertinos na Sala de Ensaio do Balé, no Piso C do TCA, com limite de sete vagas por aula. A reserva é gratuita e deve ser feita com 24h de antecedência, pessoalmente ou pelo telefone (71) 3116-8872, das 13 às 19 horas. O BTCA tem na direção artística Jorge Vermelho, e é mantido pela Secretaria de Cultura através da Fundação Cultural do Estado e Teatro Castro Alves.

Serviço:

O quê:  Aulas Abertas com o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) – NOVEMBRO

Onde: Sala de Ensaio do BTCA, piso C do Teatro Castro Alves.

Quando: Pilates (dia 26), Balé Clássico (dias 27, 29 e 30) e Girokinesis (28). Horários vespertinos.

Vagas: 07 (para cada dia). Podem participar profissionais e alunos avançados em dança.

Agendamento gratuito com 24h de antecedência: (71) 3116-8872, das 13 às 19h

Fonte: Portal SECULT BA - http://www.cultura.ba.gov.br/2012/11/21/btca-promove-aulas-abertas-gratuitas-de-bale-pilates-e-girokinesis/

MUSICOTERAPIA EM HOSPITAIS:

Pacientes mais alegres e mais comunicativos são apenas alguns dos resultados da Musicoterapia em hospitais. O objetivo é melhorar a vida de pacientes que passam longos períodos hospitalizados. A reportagem a seguir prova como esse efeito é positivo. Vale a pena assistir:


terça-feira, 20 de novembro de 2012

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA:

Hoje é o Dia da Consciência Negra. E o que isso significa? A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. A data procura lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro. Algumas entidades, como o Movimento Negro, organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc. O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos. A data trouxe muitas conquistas, como a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 incluiu a data no calendário escolar, tornando obrigatório o ensino sobre história e cultura afrobrasileira nas escolas. Com isso, os professores devem preparar aulas sobre história da África e dos africanos; luta dos negros no Brasil; cultura negra brasileira; e o negro na formação da sociedade nacional. Outra conquista importante foi quando também em 2003, o Governo Federal criou a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir) em reconhecimento às lutas históricas do Movimento Negro brasileiro. A data de criação da Seppir, 21 de março, é a mesma data em que se comemora o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em memória do Massacre de Shaperville, na cidade de Joanesburgo, na África do Sul.


A CLIM também comemora essa data!!!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

EVENTO:


Olha que evento bacana:

A Arte de Facilitação de Rodas de Tambores
Uma Aprendizagem Imersiva
Para: Líderes, Gestores, Facilitadores de Dinâmicas de Grupos, Musicoterapeutas, Percussionistas, Arte-Educadores, Psicólogos, Pedagogos, Atores, Dançarinos e Pessoas interessadas em experiências com a música.

Uma inovadora ferramenta de dinâmicas em grupo, oferecendo uma plataforma de conexão, liderança, motivação e integração através da emoção do ritmo!


Quando: 15 - 16 de Dezembro, 2012

PARA MAIS INFORMAÇÕES LIGUE: 73 9981 7743 OU 9144 2442

terça-feira, 13 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

WORKSHOP DE VOZTERAPIA:

Neste fim de semana a CLIM tem uma dica sonora para vocês. É o Workshop Único de Vozterapia, com Sonya Prazeres. O workshop será uma jornada de liberação da voz e da psiquê, explorando a relação corpo-voz-movimento, na busca da identidade vocal de cada um. É indicado para cantores, atores, professores, profissionais da voz, terapeutas, musicoterapeutas, fonoaudiólogos e outros profissionais da área de ajuda. E para todos aqueles que acreditam que não podem cantar. Participem!!!!

Quando: 10 e 11 de novembro
Informações e reservas: 71 9678 5407


terça-feira, 6 de novembro de 2012

MÚSICA NAS ESCOLAS:

A CLIM apóia o ensino de música nas escolas!

Todas as escolas públicas e privadas do Brasil devem incluir o ensino de música em suas grades curriculares. A exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deve ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica. "O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação). 

Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: "Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. "De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada", afirma Clélia. 

É necessário prestar atenção se o seu filho está tendo aulas de música com uma equipe adequada ou mesmo se esse tipo de aula está sendo oferecida na escola dele, como diz a lei. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, só estão autorizados a lecionar na educação básica os professores com formação em nível superior, ou seja, profissionais que tenham cursado a licenciatura em Universidades e Institutos Superiores de Educação na área em que irão atuar. No entanto, há uma enorme carência de profissionais com formação superior em Música capacitados para lecionar. 

Há várias formas de se trabalhar a música na escola, por exemplo, de forma lúdica e coletiva, utilizando jogos, brincadeiras de roda e confecção de instrumentos, como sugere Sonia Albano, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM). "Dessa forma, a música é capaz de combater a agressividade infantil e os problemas de rejeição". Nas escolas da rede municipal de Franca, onde o Projeto de Educação Musical já existe desde 1994 (ou seja, muito antes da lei nº 11.769 entrar em vigor), as crianças não só ouvem música, como a produzem, fazendo pequenos arranjos e tocando instrumentos como a flauta doce e alguns de percussão. Elas também vivenciam a música, por meio de trabalhos corporais que desenvolvem a atenção e a coordenação motora. "Não queremos formar músicos, mas desenvolver o espírito crítico, conhecer as raízes da música brasileira, despertar o gosto musical, preservar nosso patrimônio e aumentar o repertório musical nacional e internacional", diz Lisiane Bassi. 

Para que o ensino proposto na Lei tenha bons resultados, o indicado é que as escolas intensifiquem trabalhos já produzidos em sala de aula e que levem em conta o contexto cultural dos alunos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A SONORIDADE QUE VEM DA CERÂMICA:

Conheça o Grupo Uirapuru - Orquestra de Barro, criado pelo artista plástico e luthier Tércio Araripe. O grupo formado por jovens do interior do Ceará tira sons de instrumentos produzidos a partir da argila.

O projeto é um dos selecionados da próxima edição do Edital Nacional do Natura Musical. Para conhecr mais clique aqui.

Grupo Uirapuru - Orquestra de Barro

UMA ÓTIMA SEGUNDA-FEIRA!


Que a nossa estrada seja sempre musical!
Uma ótima segunda-feira para todos!

sábado, 3 de novembro de 2012

BOM FIM DE SEMANA:

Robert Doisneau. Paris, 1957.

"Milhares de pessoas cultivam a música; poucas porém têm a revelação dessa grande arte."
Ludwig Beethoven

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

DIA DE RODA!



Domingo é dia de roda!

No próximo domingo, dia 04, acontece mais uma roda da Ritmo Expansão, na varanda do SESI no Rio Vermelho!

Vamos fechar o feriadão com chave de ouro!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

MUSICOTERAPIA NA PRÁTICA:


Este vídeo do musicoterapeuta italiano Tonino Leccardi é uma linda amostra do que a musicoterapia é capaz, enquanto tratamento. A música é realmente a linguagem universal. Vale a pena assistir na íntegra!


DICA CULTURAL:

As cidades de Salvador e Santo Amaro da Purificação sediarão, entre os dias 8 a 12 de novembro, o I Encontro das Culturas Negras, evento que busca fomentar o intercâmbio e o diálogo entre as culturas negras nacionais e internacionais. Proposto pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias – CCPI, o encontro se integra ao Novembro Negro, evento que já acontece anualmente no estado no mês da consciência negra através de iniciativa do Governo da Bahia.
Durante esses cinco dias, além da realização de plenárias com personalidades do movimento negro nacional e internacional, atrações artísticas integrarão o calendário cultural do evento todas as noites.
Na quinta-feira (08) noite de abertura do evento, será realizada no Forte Santo Antônio, ou melhor, no Forte da Capoeira, uma grande apresentação da arte que deu nome ao espaço, com professores e alunos dos grupos culturais Roda dos Mestres (BA) e Sinfonia de Arame (SP). A parte musical do dia ficará por conta das orquestras Berimbaus, sob a regência do mestre Nei Sacramento, e Pandeiros de Itapuã, de Tamima Brasil.
No dia 09 de novembro, sexta-feira, as ruas do Pelourinho serão palco do grande Encontro dos Tambores. Percussionistas de bandas afro como Ilê Ayiê, Timbalada, Malê de Balê, Muzenza, Cortejo Afro, Bankoma, Didá, Os Negões, Okambí, se juntarão aos músicos do afoxé Filhos de Gandhy para levar baianos e turistas pelas vielas do Centro Histórico em um belo arrastão musical. Ainda nas ruas do Pelô, a paraibana Maracatu de Aruenda da Saudade fará o seu desfile.  No Largo Pedro Archanjo, será a vez da Orkestra Rumpilezz, uma das filarmônicas mais premiadas do Brasil, subir ao palco. No mesmo largo, a banda amapaense Raízes do Bolão e apresentações de dança completam a noite.

Orquestra Rumpilezz - Divulgação
Também na sexta, só que no Largo Tereza Batista, haverá show da uruguaia La Melaza (Uruguai) e Dão e a Caravana Black darão o tom da baianidade no local.  O cantor José Miguel (AP) encerra a grade de atrações musicais do dia com sua apresentação no Largo Quincas Berro D’Água.
O Encontro de Afromusicalidade promete movimentar o Largo Quincas Berro D’Água na noite de sábado (10). No palco, a reunião das vozes de Wilson Carvalho, Matilde, Bié Nô e Carla Lis promoverão essa apresentação inédita e exclusiva para o evento. No Largo Pedro Archanjo, o grupo Gênese e Mestre King apresentarão espetáculos de dança.
Ainda no sábado, o grupo mineiro Berimbrown será a atração do Largo Tereza Batista. Nas ruas do Centro Histórico quem tomará o espaço será o cortejo da Fundação Cultural da Bahia – FUNCEB e o grupo Zambiapunga. No Terreiro de Jesus, haverá show do mais belo dos belos, Ilê Aiyê, e do Olodum.
No mesmo dia, será vez do teatro ocupar o palco do Largo Pedro Archanjo. Sob a direção do ator Ângelo Flávio, o Largo receberá o espetáculo PAN-AFRI-CAN-ISMO, criado especialmente para o Encontro das Culturas Negras e que aborda as principais ideias suscitadas por alguns líderes do movimento panafricanista como Abdias do Nascimento e Marcos Garvey. No mesmo espaço, o grupo Tô na Cena apresentará dez solos de dança.

Santo Amaro da Purificação
A cidade de Dona Canô receberá as atrações musicais do I Encontro de Culturas Negras na segunda-feira (12), quando grupo Cortejo Afro e o Samba de Dona Nicinha encerrarão a festa.

O quê: I Encontro das Culturas Negras
Quando: 08 a 12 de novembro
Onde: Salvador e Santo Amaro
Quanto: Gratuito

Fonte: Pelourinho Cultural

terça-feira, 30 de outubro de 2012

PARA SE DIVERTIR E OUVIR:

Imagem que simula sons 
Este quadrado com vários quadradinhos não é uma figura para buscar outras figuras. Cada quadradinho desse emite um som diferente. Para quem curte música, basta entrar neste site e se divertir com todas as possibilidades de novos sons. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ESTUDO DETECTA SONS MAIS INSUPORTÁVEIS PARA OUVIDO HUMANO


Pesquisadores mediram como ruídos alteram a atividade cerebral.


Pesquisadores da Universidade de Newcastle mapearam os sons considerados os mais desagradáveis para o ouvido humano, segundo um estudo feito com voluntários submetidos a 74 sons diferentes. Eles descobriram que o som de uma faca arranhando uma garrafa de vidro é considerado o mais insuportável de todos. Os pesquisadores tocaram 74 gravações de barulhos e mediram como eles alteravam a atividade cerebral, usando um aparelho de ressonância magnética. Os resultados revelaram que sons desagradáveis provocaram uma reação mais intensa no cérebro. O ruído de água escorrendo, algo aprazível aos ouvidos, é processado no córtex auditivo, mas quando o som causa desconforto ele ativa a amídala cerebral, uma região no centro do cérebro que processa emoções. O segundo som registrado como mais insuportável também vem do atrito do metal com o vidro: um garfo raspando um copo. Em terceiro lugar, ficou o de um giz arranhando um quadro negro, seguido por uma régua em atrito com uma garrafa e, por fim, unhas em um quadro negro (Teste a sua resistência e escute os piores sons no site da BBC). Outra descoberta da pesquisa é que sons na frequência de 2.000 a 5.000 Hz são os mais desconfortáveis, mas ainda não está claro porque eles afetam mais o ouvido humano. O estudo foi coordenado por Sukhbinder Kumar, que usou 13 voluntários durante os testes e publicou os resultados no Journal of Neuroscience.


BOM DIA!!

BOM DIA SONORO A TODOS!

Olha só a foto da pequena Sophia, com a mamãe Juliana Badaró, descobrindo novos sons na CIM. 


A musicoterapia se trata de uma terapia em que a música é utilizada das mais variadas formas, seja ela cantada, tocada, improvisada, criada, apreciada, sempre com o objetivo de desenvolver potenciais e/ou restaurar funções. A CLIM conta com profissionais musicoterapeutas que direcionam seus atendimentos a indivíduos em todas as faixas etárias. Os atendimentos podem ser individuais ou em pequenos grupos. 

Marque uma visita e venha nos conhecer!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

DICA DA SEMANA:

Para começar bem a semana, que tal se preparar para uma expedição com aulas práticas de navegação com mapa e bússola GPS? A DAVENTURA proporcionará essa aventura, nos dias 02,03 e 04 de novembro para a Chapada Diamantina! Será uma viagem repleta de contato intenso com a natureza, acampando e curtindo as belezas naturais da Bahia!  A DAVENTURA é uma organização ligada ao segmento do turismo, ecoturismo, turismo de aventura, esportes e lazer. Formada em 2004, oferece serviços de treinamentos experienciais ao ar livre, consultoria, desenvolvimento de projetos e soluções customizadas em ecoturismo e turismo de aventura, cursos esportivos e profissionais e organização de eventos. Sabendo de tudo isso, a viagem se tornou IMPERDÍVEL! Para mais informações: 71 3035-3600 / 3034-3500 ou acesse o site e conheça mais - http://www.daventura.com.br.


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

CURSO BENEZON:

Olá, amigos sonoros! Hoje queremos lembrar que neste fim de semana acontece em Aracaju, o Curso Benezon, ministrado pelo Prof. Rolando Benenzon. O curso de Musicoterapia Didática trabalha os sistemas de comunicação não-verbal e capacita o profissional para compreensão e uso dos elementos corpóreo-sonoro-musicais-não-verbais, visando ao aperfeiçoamento da percepção, comunicação e expressão para ajudar a melhorar a qualidade de vida do outro ser humano. A Musicoterapia Didática desenvolve a capacidade de:
  • Reconhecer a identidade sonora (ISOS);
  • Descobrir e recriar os mediadores e a utilização de cada um dos instrumentos córporo-sonoro-não verbais;
  • Conscientizar-se da territorialidade, dos movimentos, gestos e uso do espaço;
  • Diferenciar as sensações transferenciais e contra-transferenciais no não-verbal;
  • Lidar com as dificuldades próprias da utilização dos códigos do contexto não-verbal;
  • Praticar o preenchimento dos protocolos de forma dinâmica e flexível como testemunho do não-verbal;
  • Aprender a integração em equipes multi e intra-profissionais;
  • Compreender as condutas éticas do enquadre não-verbal;
  • Elaborar  uma teoria da comunicação não-verbal.
Público Alvo: estudantes e profissionais da saúde, educação e áreas correlacionadas.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

DICA CULTURAL:

E a dica cultural desta semana é o Concerto de aniversário de 5 anos do NEOJIBA com a Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia na Sala Principal do TCA. Sob regência do maestro e diretor fundador do NEOJIBA, Ricardo Castro, os jovens terão a companhia do Coral de Aniversário do NEOJIBA, formado exclusivamente para o evento por pessoas de todas as idades, além de solistas internacionais: o venezuelano Idwer Alvarez (tenor), o polonês Marcin Habela (barítono) e as francesas Juliette de Banes-Gardonne (mezzo-soprano) e Marion Grange (soprano). O concerto acontece no dia 20 de outubro às 20h e no dia 21 às 18h, com entrada a R$ 4 e R$ 2.


ARTIGO DA SEMANA:

INFLUENCIA DE LA ACTIVIDAD MUSICAL EN PACIENTES CRÓNICOS INTERNADOS EN UN ASILO PSIQUIÁTRICO (I)
Trabajo presentado en las Jornadas Científicas de Psiquiatría - Clínica Psiquiátrica de la Facultad de Medicina - República Oriental del Uruguay - 25, 26 y 27 de Octubre de 2001

Este trabalho é muito bom e vale a pena ler. É em espanhol, mas está bem acessível para o português. Para acessá-lo basta clicar no link: http://pt.scribd.com/doc/110238774/INFLUENCIA-DE-LA-ACTIVIDAD-MUSICAL-EN-PACIENTES-CRONICOS-INTERNADOS-EN-UN-ASILO-PSIQUIATRICO-I


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MÚSICA: REMÉDIO PARA A ALMA

O trabalho do musicoterapeuta é utilizar a música como uma maneira de acionar elementos guardados no interior da mente e resolver questões que trazem angústia para o paciente
Texto extraído do Diário de Guarapuava
por Maristela Valério | 25/09/2012



Alguns estudos recentes sugerem que o cérebro responde aos estímulos musicais como se fossem remédio. Isso significa que algumas canções podem regular funções do corpo, reduzir o estresse e até desenvolver habilidades motoras.

Como somos sujeitos únicos, formados através das nossas experiências de vida, não é possível estabelecer uma única música que traga os mesmos efeitos para todos. Cada um, com suas preferências e vivências, tem uma trilha sonora capaz de despertar sentimentos e trazer a cura para os males da alma.

A especialidade que utiliza a música para melhorar, manter ou restaurar o bem estar de uma pessoa é a musicoterapia. O trabalho do musicoterapeuta é utilizar a música como uma maneira de acionar elementos guardados no interior da mente e resolver questões que trazem angústia para o paciente. Além disso, é utilizada para outros fins, como para trazer à tona as lembranças esquecidas pelos portadores de mal de Alzheimer, no tratamento de autismo, hiperatividade e de deficiências mentais.

A musicoterapeuta Cristiane de Cássia Kramer Maibuk trabalha na área há 10 anos. Segundo ela, apesar dos benefícios trazidos pela técnica, em Guarapuava ainda são poucos que a conhecem. “O campo maior de atuação é com crianças com necessidades especiais, com as quais a música tem uma ação muito importante, ajudando-as a melhorar a expressão e a comunicação”, explica.

No caso dos adultos, a maioria dos que procuram o tratamento é para diminuir o estresse ou para auxiliar no tratamento da depressão, alcoolismo e dependência química.

Quem pensa que o tratamento com musicoterapia se limita a ouvir músicas calmas e relaxantes engana-se. Durante as consultas, o terapeuta faz uma análise do histórico e gosto musical do paciente e através da música vai trabalhando emoções e traumas.

A musicoterapeuta Anna Paula Caillot Amaral, afirma que há uma explicação para que, em contato com a música, as emoções aflorem. “Mesmo quando a pessoa tem um bloqueio emocional, ela pode se soltar com uma música. O som acaba remetendo a uma determinada fase da vida, cheiros e gostos que caracterizaram essa época”.

Evelyn Souza Viccari experimentou uma sessão de musicoterapia e se surpreendeu. “Achei que ia ficar deitada, ouvindo sons de pássaros e cachoeira. Mas cantei, utilizei instrumentos musicais e me senti à vontade para me expressar. Pude me conhecer mais e ver o que posso mudar para me sentir melhor”, conta.
Formação do gosto musical
A influência da música na vida é incontestável. Isso porque desde que estamos no útero da mãe somos interpelados por uma sequência de barulhos do mundo exterior que nos fazem gostar mais ou menos de um determinado som depois que nascemos. Pesquisas mostram que filhos de mães operárias, que trabalhavam em fábricas ruidosas, sentem-se incomodadas quando ouvem sons muito altos, reflexo do tempo em que conviveram, junto com a mãe, em ambientes assim.

Por isso, Cristiane afirma que a formação do gosto musical pode começar na  barriga da mãe, embora sofra transformações durante a vida. Então, aquela conhecida história de colocar músicas suaves para ouvir durante a gravidez para acalmar a criança é verdadeira. E depois do nascimento, quando a criança ouvir novamente aquela música acabará se sentindo relaxada.

As músicas que a família ouve também são fundamentais na constituição do gosto musical da criança, pois essas primeiras experiências musicais se tornarão marcas levadas pela vida toda, que suscitarão lembranças de diversos momentos importantes. Com idosos, uma forma dos familiares terem bons momentos e auxiliarem na retomada de lembranças antigas é pesquisar o passado musical dos pais e avós. Que músicas eles ouviam? Certamente nos primeiros acordes, muitas lembranças virão à tona.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

COMO O CÉREBRO PREFERE OUVIR O SOM:

Ciência da psicoacústica quer entender os detalhes de como o ouvido e cérebro percebem o som
The New York Times | 18/09/2011 

Manequim que técnicos do laboratório Audissey usam para pesquisar a audição humana
Talvez inexista experiência musical mais edificante do que ouvir a 'Aleluia’ do coro de 'O Messias’, de Handel, executada num espaço perfeito. Muito críticos consideram o Symphony Hall em Boston – 21 metros de largura, 36 de comprimento e 20 de altura – o local perfeito.

Porém, a 4.800 quilômetros dali, um visitante conduzido pelo breu do laboratório de áudio de Chris Kyriakakis, na Universidade do Sul da Califórnia, para ouvir uma gravação da execução não teria como saber o tamanho da sala.

A princípio pareceu música elegante tocada na sala num equipamento bom. Nada especial, mas à medida que os engenheiros acrescentavam combinações de alto-falantes, o cômodo parecia crescer e a música ganhava em riqueza e profundidade, até finalmente parecer que o visitante estava sentado com a plateia em Boston.

Depois a música parou e as luzes foram acesas, revelando que o Laboratório de Áudio Imersivo da Escola de Engenharia Viterbi da USC é escuro, meio lúgubre e tem apenas 9 metros de largura, 13 de comprimento e 4 de altura.

Técnicos em acústica vêm projetando salas de concerto há mais de um século, mas Kyriakakis faz uma coisa diferente. Ele formata o som da música para se conformar ao espaço em que é tocado. O objetivo é o que Kyriakakis chama de “informação do terreno” – para reproduzir o original em todos os aspectos.
“Nós removemos a sala, para que a informação do terreno seja encontrada”, ele disse.

Kyriakakis, engenheiro elétrico da USC, fundador e diretor técnico da Audyssey Laboratories, empresa de áudio com sede em Los Angeles, não conseguiria alcançar seus resultados sem filtros modernos de som e microprocessadores digitais.

Contudo, a base de sua técnica está ligada à ciência da psicoacústica, o estudo da percepção sonora pelo sistema auditivo humano.

Uma nova ciência 
“Tem a ver com nosso ouvido e cérebro, e com a compreensão de como o ouvido humano percebe o som”, disse o especialista.

A psicoacústica se tornou uma ferramenta inestimável para desenhar aparelhos auditivos, implantes cocleares e no estudo da audição como um todo.

“A psicoacústica é fundamental”, disse Andrew J. Oxenham, psicólogo e especialista em audição da Universidade do Minnesota. “É preciso saber como o sistema auditivo funciona normalmente e como o som se relaciona com a percepção humana”.

As origens desse campo de estudo remetem há mais de um século, aos primeiros esforços para quantificar as propriedades psicológicas do som. Que tons os humanos podiam ouvir e com que altura e sutileza eles precisavam ser ouvidos? O som agudo pode ser medido em hertz e o grave, em decibéis, mas outros fenômenos não eram tão facilmente quantificados. A audição humana pode discernir o movimento do som com um grau surpreendente de precisão. Ela pode distinguir o timbre e a diferença entre um clarinete e um saxofone. A audição pode se lembrar de padrões de fala, identificando imediatamente um amigo que volta a telefonar anos depois da última vez que se ouviu sua voz.

E um pai pode filtrar sem problemas o som de um filho chorando em meio à barulheira de um jogo de futebol americano passando na TV.

Finalmente, havia os imponderáveis, coisas que fazemos com nossa audição simplesmente porque podemos.

“Todo mundo sabe o som de uma bola de boliche rolando pela pista”, disse William M. Hartmann, médico da Michigan State University e ex-presidente da Acoustical Society of America. “O que existe nesse som que podemos identificá-lo?” Durante boa parte do século 20, os engenheiros se dedicaram a desenvolver equipamentos acústicos como amplificadores, alto-falantes e sistemas de gravação. Depois da Segunda Guerra Mundial, os cientistas aprenderam a usar fórmulas matemáticas para 'subtrair’ o ruído indesejado de sinais sonoros.

Depois aprenderam a fazer sinais sonoros sem ruídos indesejados. A seguir veio o estéreo. Gravando dois canais, os engenheiros podiam localizar som para o ouvinte.

“É bastante simples”, disse Alan Kraemer, diretor tecnológico da SRS Labs, empresa de áudio de Santa Ana, Califórnia. “Se uma coisa for mais alta de um lado, você vai ouvi-la daquele lado”.

Entretanto, o estéreo não tinha psicoacústica. Ele criava uma sensação artificial de espaço com um segundo canal, mas o fazia lidando com apenas uma variável – o grave – e aumentava a percepção humana simplesmente sugerindo que os ouvintes separassem seus alto-falantes.

A era digital mudou tudo isso, permitindo que os engenheiros manipulassem o som de jeitos nunca tentados antes. Eles podiam criar sons que nunca existiram, eliminar aqueles que não queriam e usar mudanças constantes em combinações de filtro para proporcionar um som com uma fidelidade que nunca antes fora possível.

A tecnologia digital levou a inovações fundamentais para a melhoria da reprodução do som, na fabricação sob medida de aparelhos de surdez para pacientes individuais, no tratamento de deficiências auditivas e no desenvolvimento de implantes cocleares – minúsculos aparelhos eletrônicos que ligam o som diretamente ao nervo acústico de uma pessoa surda.

“Aparelhos para surdez não são iguais a óculos”, afirmou Oxenham, da Universidade de Minnesota. “A questão nunca foi apenas ouvir o som, mas também compreendê-lo e separá-lo do ruído de fundo. Nós podemos ajudar com microprocessadores. Sem eles seria impossível”.

No entanto, apesar dos avanços recentes, a psicoacústica tem mostrado aos engenheiros que eles ainda têm um longo caminho a percorrer. Até agora, nenhuma máquina pode duplicar a capacidade do ouvido humano compreender uma conversa num restaurante lotado. Segundo Oxenham, pessoas com implantes cocleares sofrem bastante com ruído de fundo.

Elas também têm problemas com percepção de agudos e em distinguir os sons de instrumentos diferentes.

'Aros de indução magnética’, transmissores que enviam sinais sonoros diretamente para um receptor num aparelho de surdez, estão começando a ser usados em salas de concerto, locais de culto e até em cabines no metrô.

“A tecnologia está realmente crescendo”, declarou Hartmann, da Michigan State. Por causa da psicoacústica, “nós sabemos muito mais e, assim, podemos fazer muito mais”, mas “existe muito mais a fazer”.

Para ele, um fato que reduz o ritmo da inovação é que o sistema auditivo humano é “altamente não linear”. É difícil isolar ou mudar uma variável só, como o grave, sem afetar várias outras de maneiras imprevistas. “As coisas não seguem um padrão intuitivo”.

Em parte foi essa anomalia que levou Kyriakakis, na década de 1990, a se aventurar na psicoacústica. Ele, Tomlinson Holman, seu colega da faculdade de cinema da USC, e seus alunos estavam tentando melhorar as qualidades de audição de uma sala medindo o som com microfones colocados estrategicamente.

“Muitas vezes nossas mudanças eram piores do que não fazer nada”, afirmou Kyriakakis. “O microfone gostava do som, mas o ouvido humano não gostava nem um pouco. Nós precisávamos descobrir o que tínhamos de fazer, tínhamos de aprender sobre psicoacústica”.

O complicado era estabelecer parâmetros para o que soava melhor, mas não havia manual que ensinasse isso. Assim, Kyriakakis e seus alunos foram ao Boston Symphony Hall realizar uma série de testes e gravar o 'Messias’.

Naquela época, os técnicos em acústica sabiam há tempos que uma sala de concerto em formato de caixa de sapato como a de Boston oferecia o melhor som, mas o importante para Kyriakakis era saber por que o ouvido e o cérebro, que processavam o sinal, sentiam isso.

De volta a Los Angeles, sua equipe começou uma série de experimentos simples. Ouvintes eram convidados aos laboratórios para ouvir testes de Boston, música e classificar o som, numa escala de um a cinco. Os pesquisadores trocavam o som de acordo com combinações diferentes de alto-falantes na sala.

As estatísticas mostravam que alto-falantes diretamente à frente, combinados com outros a 55 graus dos dois lados do ouvinte, geravam o cenário sonoro mais atraente. Os alto-falantes 'amplos’ imitavam o reflexo das paredes laterais da sala de concerto fazendo o som chegar aos ouvidos do ouvinte milissegundos depois que o som da frente. Som de outros ângulos não causava um efeito tão bom.

A seguir, a equipe perguntou aos ouvintes que combinação de alto-falantes dava a melhor impressão de 'profundidade de palco’. Novamente, a estatística mostrava uma preferência clara na frente e bem acima dos ouvintes. Esse som – também levemente atrasado – dava ao ouvido e ao cérebro a sensação de onde estavam os diferentes instrumentos no palco.

Com esses resultados em seu modelo, Kyriakakis fundou a Audyssey. Sua ideia era fazer recantos e salas de estar soarem como salas de concerto ou cinemas. Os microprocessadores possibilitavam filtrar o som para minimizar distorções e acrescentar camadas que o tornassem quase perfeito para o ouvido humano de qualquer lugar na sala.

O primeiro produto da Audyssey, o MultEQ, começou com uma configuração de cinco alto-falantes, mas para propiciar um efeito de sala de concerto integral, ela agora oferece o que Kyriakakis chama de sistema “11.2”: três alto-falantes na frente do ouvinte, dois alto-falantes elevados, dois configurados como 'amplo’, dois levemente atrás do ouvinte e dois diretamente nas costas. Receptores de áudio e vídeo com a tecnologia MultEQ mais recente da Audyssey custam entre US$ 1.000 e US$ 2.000.

Para o ouvinte que não é sofisticado, um equipamento de som topo de linha basta, mas não é como a versão ajustada com a psicoacústica. Um videoclipe dos Eagles cantando 'Hotel California’ soava bem para um visitante até que o diretor de hardware da Audyssey, Andrew Turner, assinalou que não havia graves quando o volume era baixo. Ele apertou um botão e o grave voltou, enriquecendo a música com um efeito surpreendente.

“No show em si, onde havia uma sala grande com muito som em volume alto, dava para ouvir os tons graves, mas aqui no estúdio, o cérebro os filtra como irrelevantes em volume baixo. Então, é preciso recuperá-los. É psicoacústica pura”.

Fonte: iG Ciência: 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

DICAS PARA O DIA DAS CRIANÇAS:

Não sabe ainda o que fazer com os pimpolhos e pimpolhas no dia 12? A CLIM ajuda com algumas dicas ótimas para curtir o dia das crianças. Confira:



Tapetes, painéis, malas, aventais, roupas, caixas e livros de pano. É nesse inusitado cenário que a criançada irá viajar no mundo da literatura e das artes, com o grupo carioca Os Tapetes Contadores de Histórias. De segunda, dia 08, a sexta-feira, dia 12 de outubro, o grupo se apresenta em cinco espaços vinculados à Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (DIMUS/IPAC). No feriado de sexta (12), dia de Nossa Senhora Aparecida e das crianças, Os Tapetes Contadores de Histórias encantam e divertem a meninada no Palacete das Artes Rodin Bahia. Crianças com idade a partir de 2 anos podem participar das sessões de contação de histórias que acontecem às 14h30 e às 16h. A atividade é uma oportunidade de fugir dos programas convencionais e levar a criançada para apreciar boas histórias no museu.
Com exceção do Museu de Arte da Bahia, que conta com 30 vagas, serão disponibilizadas 50 vagas por apresentação. Os interessados devem agendar previamente a participação através dos seguintes telefones: 3117-6147 (Palácio da Aclamação), 3117-6994 (Museu de Arte da Bahia), 3116-6740 (Solar Ferrão), 3117-6141 (MAM-BA) e 3117-6986 (Palacete das Artes Rodin Bahia).


                                     

Como acontece anualmente, o Teatro Castro Alves reserva pautas especiais no mês de outubro para celebrar o Dia das Crianças, dentro da programação do TCA.Criança. Neste ano, os alunos do Curso Preparatório da Escola de Dança da FUNCEB, que vêm consolidando importantes realizações e conquistando cada vez mais reconhecimento na área artístico-cultural Bahia afora, ocupam o palco principal com O Baile do Menino, um conjunto de nove coreografias representativas das manifestações populares e tradicionais brasileiras, num grande e colorido espetáculo feito por crianças para crianças. Serão duas sessões abertas ao público, com entrada gratuita, nos dias 11 e 12 de outubro (quinta e sexta-feira), às 16 horas. Mais informações: http://ascomfunceb.wordpress.com/2012/10/08/espetaculo-da-escola-de-danca-da-funceb-comemora-o-dia-das-criancas-no-tca-crianca/

A MÚSICA E A CRIANÇA:

A música propicia que a criança se torne mais sensível e receptiva aos sons desenvolvendo o ritmo, a melodia, a harmonia e o movimento. Ter ritmo é fundamental para o exercício das diferentes funções do nosso corpo. Temos que ter ritmo para piscar os olhos, engolir a saliva, falar, andar, respirar, mastigar, beber água e tantas outras funções inclusive o escrever e o ler.

A melodia favorece a rapidez do raciocínio e o poder de concentração. Quando a melodia é agradável e bem aceita a criança se apropria com tamanha facilidade que é capaz de reproduzi-la quase que de imediato.

A harmonia propicia que a criança cante e gesticule, ou acompanhe com palmas, ou toque algum instrumento. A própria criança sente necessidade de buscar a harmonização sonora.

Foto: Tirada em uma aula de musicoterapia na CLIM com os pequeninos.

A musicalização promove também o interesse em produzir sons a partir do corpo de cada um. É por esta razão que a criança adora “batucar” na mesa com os talheres na hora da refeição, ou tamborilar o lápis enquanto faz a lição de casa, ou mesmo ficar assobiando. Produzir sons através do corpo é uma experiência que promove imensa satisfação ativando a criatividade.

A socialização também é incentivada pela musicalização que ao executar a música em grupo estimula a criança a ser mais comunicativa, criativa além de passar a respeitar o tempo e a vontade do outro.

Integrar a música com a expressão corporal é um exercício que desenvolve inúmeras habilidades, estimula a concentração, o compasso além de propiciar o contato com o mundo musical já existente dentro dela.

Quer fazer um exercício musical com seus filhos ou seus alunos?

Então aqui vai uma sugestão:
  • Sentem em círculo ou numa mesa.
  • Distribua uma caixa de fósforos cheia para cada criança. É importante o adulto brincar também.
  • A música trabalhada será a da “Barata na careca do vovô”.
  • Onde na letra da música estiver em negrito e em tamanho maior será a parte da música em que se baterá a caixa de fósforos, primeiro na palma da mão e em seguida na mesa.
  • Então todos segurando a caixa de fósforos e vamos começar:
  • Eu vi uma barata na careca do vovô; assim que ela me viu bateu asas e voou; do-ré-mi-fa fa-fa; do-ré-do-ré ré-ré; do-sol-fa-mi mi-mi; do-ré-mi-fa fa-fa
  • No começo pode parecer difícil, mas tente e assim que estiverem “afiados” podem incrementar com as variantes: alto e rápido, alto e lento, baixo e rápido e baixo e lento.
Vocês irão se divertir muito!!!!


Texto retirado do Blog Educa Já!: http://educaja.com.br/2011/04/a-musica-e-a-crianca.html

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

TRILHA SONORA DA SEMANA:

Música para animar o fim de tarde.
Abraços sonoros!


TERCEIRA IDADE E MÚSICA:

Músicos ouvem melhor e têm memória mais afiada na terceira idade
Estudo mostrou que eles diferenciam mais facilmente palavras em meio a barulhos quando comparados a não músicos


O aprendizado de um instrumento musical na infância e a prática de tocá-lo durante a vida adulta pode trazer vantagens na terceira idade. Em especial, parece ser importante para distinguir palavras em meio a diferentes tipos de barulho e também para lembrar delas. Ao menos é o que mostrou uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (11) no periódico científico PloS One. “Já sabíamos que a experiência musical tinha um efeito profundo em nosso sistema nervoso e em como processamos os sons em nosso dia a dia. O que não sabíamos – e foi surpreeendente – é que isto persiste com a idade”, afirmou ao iG Nina Kraus, principal autora do artigo, da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos.

O estudo avaliou a habilidade de 18 músicos e 19 não músicos, com idades entre 45 e 65 anos, em ouvir palavras em meio a outros tipos de barulhos, a capacidade de lembrar de sons e de processá-los e a memória visual. 

Em todos eles, menos na memória visual, os músicos se saíram melhor do que os não músicos – na área visual os resultados dos dois grupos foi praticamente igual. “A forte relação entre sons, memória e a habilidade processamento auditiva mostra como [a capacidade de] ouvir envolve a integração de processos cognitivos e sensoriais. [...]”, explicou Nina. A descoberta está em linha com outros trabalhos que mostram que adultos com a mesma capacidade auditiva podem apresentar grandes diferenças na capacidade de ouvir palavras em meio a barulhos.

O próximo passo da pesquisa será começar a entender os mecanismos biológicos que levam ao fortalecimento dessas conexões nos músicos. “Sabemos que em jovens adultos a experiência musical afeta a forma que o sistema nervoso processa elementos sonoros específicos que são importantes para a fala. Qual é este processo nos adultos mais velhos? [..], afirmou Nina.

O uso de música na escola é outra das áreas de estudo de Nina. Para ela, o treino musical aprimora o sistema nervoso. “Temos examinado também os efeitos da educação musical nas escolas. Queremos determinar os efeitos dela no sistema nervoso , em como o cérebro processa os sons, e no resultado do aprendizado, durante o desenvolvimento da leitura, da escuta, da atenção e da memória”, explicou ela.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

MÚSICA E PRAZER:

Ouvir música provoca liberação de dopamina e dá prazer
Cientistas identificaram que substância é secretada em dois momentos durante a audição


O intenso prazer que se sente ao escutar música provoca no cérebro a liberação de dopamina, um neurotransmissor que serve para avaliar ou recompensar prazeres específicos associados à alimentação, drogas ou dinheiro, de acordo com um estudo publicado neste domingo (9).
A dopamina é uma substância química da molécula do "sistema de recompensa", que serve para reforçar alguns comportamentos essenciais à sobrevivência (alimentação), ou que desempenha um papel na motivação (recompensa secundária através do dinheiro).
Então como pode estar envolvida em um prazer abstrato como o de ouvir música, que não parece ser diretamente indispensável para a sobrevivência da espécie?
Para entender isso, pesquisadores da Universidade McGill, em Montreal (Canadá), selecionaram dez voluntários de 19 a 24 anos entre os 217 que responderam a um anúncio solicitando pessoas que sentiram "estremecimentos", sinais de extremo prazer, ao escutar música.
Graças a vários aparelhos de diagnóstico por imagens, a equipe de Salimpoor Valorie e Robert Zatorre mediu a liberação de dopamina e a atividade do cérebro.
Paralelamente, sensores informavam a frequência cardíaca e respiratória dos voluntários, bem como sua temperatura ou sinais de estremecimento de prazer no nível da pele.
Os resultados publicados na revista científica Nature Neuroscience mostram que a dopamina é secretada antes do prazer associado à música ouvida, e durante o próprio "estremecimento" de prazer, ou seja, no auge emocional.
Tratam-se de dois processos fisiológicos distintos que envolvem diferentes regiões no "coração" do cérebro.
Durante o auge do prazer, é ativado o núcleo "accumbens", envolvido na euforia produzida pela ingestão de psicoestimulantes, como a cocaína. Antes, no prazer por antecipação, a atividade da dopamina é observada em outra área do cérebro.
O nível de liberação da dopamina varia com a intensidade da emoção e do prazer, em comparação com as medições realizadas ao escutar uma música "neutra", isto é, indiferente aos voluntários.
"Nossos resultados ajudam a explicar porque a música tem esse valor em todas as sociedades humanas", concluem os pesquisadores. Permitem compreender "porque a música pode ser utilizada de forma eficaz em rituais, pelo marketing ou em filmes para induzir estados de humor", acrescentam.
Como um prazer abstrato, a música contribuiria, graças à dopamina, para um fortalecimento das emoções, ao estimular noções de espera (da próxima nota, de um ritmo preferido), de surpresa, de expectativa.

Imagem: Getty Images

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

DESEJO DA CLIM:

UMA SEMANA SONORA E CHEIA DE ESPERANÇAS PARA TODOS.


ARTIGO DO MÊS:

A importância da musicoterapia para o envelhecimento ativo
                        Daiane Pazzini Marques 

Resumo: Este artigo tem como objetivo ressaltar a importância que a musicoterapia tem para o idoso que busca um envelhecimento ativo, entre todos os desafios e necessidades acarretadas nesta etapa da vida. Entre os diversos objetivos do envelhecimento ativo estão  a participação e a autorealização que podem ser alcançados através do trabalho musicoterapêutico. Este trabalho foi elaborado através de uma pesquisa bibliográfica da área do envelhecimento humano e da prática clinica da musicoterapia com idosos e suas teorias, na qual se constatou que os idosos que se comunicam e interagem através do canal sonoro musical, nas sessões de musicoterapia, entram em contato com sua história de vida, exploram seus limites, expressam 
suas emoções e são estimulados nos níveis físico, mental e social, aumentando a expectativa de uma vida mais saudável, produtiva, promovendo seu bem-estar em geral.

Palavras-chave: Musicoterapia, canal sonoro musical, idosos, envelhecimento ativo. 

Introdução

Com o crescente aumento mundial do número de pessoas idosas, medidas preventivas capazes de melhorar a saúde e a qualidade de vida destes idosos devem ser adotadas. Este trabalho tem como objetivo mostrar como a musicoterapia pode atuar de forma a prevenir doenças e contribuir para o envelhecimento ativo. O termo “envelhecimento ativo” é um das metas da Organização Mundial de Saúde (OMS), com objetivo de proporcionar a população idosa um envelhecimento mais digno, com oportunidades, assistência a saúde e 
segurança, tornando essa etapa da vida uma experiência com mais realizações e bem-estar. A musicoterapia sendo uma terapia autoexpressiva com forte atuação nas funções cognitivas contribui diretamente para o envelhecimento ativo, pois proporciona aos idosos um contato com seu poder criativo, com suas potencialidades, memórias e histórias de vida, fortalecendo sua identidade e autoestima. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.15, Out. 2011 - http://www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista/index.php19 Para a Organização Mundial de Saúde (2005) as doenças associadas ao processo de envelhecimento e o início de doenças crônicas podem ser prevenidos ou adiados. Acredita-se que se a comunidade adquirir um novo olhar para o processo de envelhecimento, como uma etapa da vida que merece atenção especial e que deve ser valorizada e não descartada, o idoso será incentivado a ter uma vida social mais ativa, a dar mais atenção as suas potencialidades, as suas fontes de prazer contribuindo, assim, para sua saúde em geral. Utilizada em instituições públicas e privadas, a musicoterapia vem atuando em diversas áreas da saúde e na prevenção das doenças do envelhecimento, não só pelo poder terapêutico da música, mas também pelos resultados dos estudos investigativos da neurociência da música. A música é capaz de estimular o físico, emocional e a vida social do idoso. “Através das canções de uma vida inteira, é possível relembrar momentos que, apesar de individuais, não deixam de ser coletivos; que marcaram uma determinada fase da vida, uma geração, uma época” (Souza, 2002, p.874).
Segundo Landrino, Assumpção e Souza (2006), a função da musicoterapia é criar, manter e fomentar a comunicação, resgatando a espontaneidade perdida pelo homem ao longo de sua existência. Este artigo foi elaborado por meio de uma análise bibliográfica de autores que abordam questões sobre o aumento da expectativa de vida e dos desafios do envelhecimento, como Schirrmacher (2005), e da proposta do envelhecimento ativo segundo a Organização Mundial de Saúde. O tema musicoterapia, e sua atuação na área da geriatria, é apresentada na perspectiva de  Landrino, Assumpção  e  Souza (2006) e outros autores da área. Buscou-se articular esses assuntos a fim de compreender o quanto a musicoterapia pode beneficiar idosos que buscam envelhecer através de uma experiência positiva. Desenvolvimento No decorrer dos últimos anos, pudemos observar o crescimento do envelhecimento populacional mundial, com o aumento do número de idosos, e que vem modificando a pirâmide etária brasileira, enfatizando a importância de atendimento diferenciado para essa população. Os grandes avanços tecnológicos e as quedas nos níveis de fecundidade e mortalidade são os fatores que mais contribuem para essa mudança. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2005), até 2025 o Brasil será o sexto pais do mundo em numero de idosos e a desinformação e os desafios do envelhecimento populacional em nosso contexto social ainda são grandes. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.15, Out. 2011 - http://www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista/index.php20. 
Schirrmacher (2005) ressalta que expectativa de vida não é apenas um número, mas uma realidade na nossa sociedade que, devido a essa longa vida, entra em conflito com o relógio biológico e que vive, por mais tempo, cada vez mais perto da morte. Para Teixeira e Neri (2008), envelhecer bem envolve múltiplos fatores, incluindo individuais, psicológicos, biológicos e sociais. O bem-estar subjetivo é o componente mais importante para avaliar esse “sucesso”. A Organização Mundial de Saúde (2005) afirma que se quisermos que o envelhecimento seja uma experiência positiva, uma vida mais longa deve ser acompanhada de oportunidades contínuas de saúde, participação e segurança, e adotou o termo “envelhecimento ativo” para expressar o processo de conquista dessa visão. Este termo baseia-se no reconhecimento dos direitos humanos das pessoas mais velhas, e nos princípios de independência, participação, dignidade, assistência e auto-realização estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (OMS, 2005). “O objetivo do envelhecimento ativo é aumentar a expectativa de uma vida saudável e a qualidade de vida para todas as pessoas que estão envelhecendo, inclusive as que são frágeis, fisicamente incapacitadas e que requerem cuidados” (OMS, 2005, p. 13). Segundo Schirrmacher (2005), devemos reconhecer que as teorias sobre o envelhecimento têm pouco a nos dizer, exatamente porque elas interpretam o envelhecimento sob a perspectiva de sociedades recentes, nas quais envelhecer era uma anomalia e uma experiência só de poucos. Para Goldfarb (1998), antes mesmo da perda de objetos significativos e o aumento das dificuldades da vida quotidiana, especialmente aquelas referidas às limitações físicas funcionais, os idosos apresentam um aumento da necessidade de bem-estar. E, segundo Lopes (2007). o bem-estar emocional e psíquico dos idosos melhoram quando os mesmos mantêm vínculos com amigos, vizinhos e familiares. O envelhecimento da população levanta questões fundamentais para os órgãos governamentais e para os profissionais da área da saúde, entre as quais:  - Como podemos ajudar as pessoas idosas a se manterem ativas, autônomas e independentes e, principalmente, mantendo a qualidade de vida dessas pessoas? Para Lopes (2007), o papel do velho nos âmbitos familiar e social vem sofrendo modificações através do tempo, e para que o envelhecimento seja continuação e  consequência de um modo de vida anterior, programas voltados para o resgate permanente da capacidade criadora que há no ser humano devem ocorrer independente da sua faixa etária. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.15, Out. 2011 - http://www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista/index.php21 “Não devem aceitar apenas a longevidade do ser humano como a principal conquista da humanidade contemporânea, mas que esse ser humano tenha garantida uma vida com qualidade, felicidade e ativa participação em seu meio” (Penna, 2010, p. 36). Para a autora, uma das missões das pessoas que buscam a atenção básica resolutiva, integral e humanizada é defender como fundamental a presença da pessoa idosa na família e na sociedade, de forma alegre, participativa e construtiva. O cuidado com os idosos exige uma abordagem global, interdisciplinar e 
multiprofissional a fim de favorecer a interação dos fatores físicos, psicológicos e sociais. O ambiente em que a pessoa idosa esta inserida também tem grande influência na sua saúde em geral. Com os avanços das pesquisas científicas, surgem novas formas de tratamento, que atuam como coadjuvantes ao tratamento médico voltado para o idoso. Uma dessas formas de tratamento é a Musicoterapia, segundo a definição da Federação Mundial de Musicoterapia: “Musicoterapia é a utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia)  por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, num processo para facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas”. A Musicoterapia objetiva desenvolver potenciais e/ou restabelecer funções do indivíduo para que ele/ela  “possa alcançar uma melhor integração intra e/ou interpessoal e, em  consequência, uma melhor qualidade de vida, pela prevenção, reabilitação ou tratamento” (1999:5). Segundo Baranow (1999), na musicoterapia utilizamos os efeitos que a música pode produzir nos seres humanos nos níveis físico, mental, emocional e social, atuando como um facilitador da expressão humana, dos movimentos e sentimentos. Para Bruscia (2000), a música não é só uma forma de arte tipicamente “auditiva”, ela mobiliza todos os sentidos do homem e produz estímulos motores, táteis e visuais, e são seus aspectos multissensoriais que a  torna ideal para uso terapêutico. O autor ainda ressalta que os musicoterapeutas utilizam um amplo espectro de experiências musicais em seu trabalho com os clientes, concebendo as fronteiras da música de uma forma muito abrangente, com arte, vibrações e energia como parte do processo terapêutico.REVISTA PORTAL de Divulgação, n.15, Out. 2011 - http://www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista/index.php22 
“Cada vez mais, o tratamento musicoterápico com pessoas na terceira idade estimula, a partir do prazer de cantar, tocar, improvisar, criar e recriar musicalmente, o redescobrir das canções que fizeram e fazem parte da sua vida sonoro-musical” (SOUZA, 2002, p. 872). A autora ressalta que a musicoterapia auxilia diretamente no resgate da identidade sonora, tendo por  consequência a elevação da  autoestima e autoconfiança do cliente que pode ser estimulado em instâncias psíquicas onde muitas vezes a palavra não poderá alcançar. Segundo Landrino, Assumpção e Souza (2006), a musicoterapia utiliza-se da música enquanto linguagem e meio de expressão de natureza não-verbal, como um dos canais de comunicação entre o indivíduo e o meio que o cerca. O “fazer musical” favorece a exteriorização de potencialidades, a expressão de emoções, o desenvolvimento da criatividade, ampliando as perspectivas de vida através do fortalecimento das  interconexões cerebrais. Afirmam ainda as autoras que dentro de um contexto grupal, o objetivo é que o idoso seja fortalecido como pessoa ativa, por meio dos vários canais expressivos existentes valorizando suas vivências e produções musicais, o que possibilita a manutenção das relações interpessoais. Para Tourinho (2005), música é um estimulo potente para a evocação de lembranças, e é lembrando que podemos avivar fatos inconscientes que ampliam o significado do “ser velho”, e a memória quando reativada pela música, faz a senescência ser encarada como tempo de lembrar, possibilitando que o idoso reconstrua e reviva passagens significativas de sua vida, resgatando sua identidade. Entre as atividades realizadas nas sessões de musicoterapia com idosos como a expressão corporal, a dança, atividades rítmicas com instrumentos musicais, audição musical entre outras, o canto é bastante explorado e a expressão vocal é utilizada como recurso para comunicação, satisfação e interação social. “O ato de cantar contribui para a estimulação do ser humano, colabora na construção cultural e desenvolve habilidades aprendidas. Para cantar, a saúde e o equilíbrio psicológico são fundamentais” (ZANINI, 2003, p. 4). Para Peterson, Ribeiro e Bloch (2009), a musicoterapia oferece a transformação dos eventos em memória construída no tempo atual. A música, por sua função coletiva, envolve as pessoas de forma ativa, contagia, cria e suscita relacionamentos, além de favorecer a transcendência. A musicoterapia atua como uma forma de prevenção de doenças, pois promove no idoso o fortalecimento do seu potencial criativo, a socialização, resgata sua memória emocional, sua história de vida valorizando-o frente sua família e sociedade. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.15, Out. 2011 - http://www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista/index.php23

Conclusão

Podemos concluir com este artigo, que a prática da musicoterapia com idosos é um campo fértil de trabalho, que vem demonstrando boas experiências e resultados, principalmente para aqueles que buscam ter um envelhecimento de forma ativa e participativa. “Buscando oferecer melhor qualidade de vida aos idosos, a musicoterapia abre novos caminhos, através dos atendimentos diferenciados, possibilitando resgates de vida individual e familiar” (PETERSEN, RIBEIRO, BLOCH, 2009, p.1).A Musicoterapia contribui, assim, para a abertura de canais de comunicação, facilitando a resolução dos problemas emocionais acompanhados no processo de envelhecimento, e é uma profissão que esta em processo de crescimento devido às constantes pesquisas investigativas, cientificas e clínicas. Este trabalho pretende abrir novas possibilidades entre a musicoterapia e a busca do envelhecimento saudável, sendo mais um recurso para que o idoso se mantenha ativo e integrado a sociedade.

Referências

BARANOW, Ana Léa Von.  Musicoterapia uma visão geral. Rio de Janeiro: Enelivros, 1999.BRUSCIA, K. E.  Definindo Musicoterapia. Tradução por Mariza V. F. Conde. 2.ed.Rio de Janeiro: Enelivros, 2000.
GOLDFARB, Delia Catullo. Corpo, tempo e envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
LANDRINO, Norma. ASSUMPÇÃO, Martha Tannus Vianna. SOUZA, Márcia Godinho Cerqueira. “Musicoterapia Clínica e sua atuação na casa gerontológica de Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes”. In:  O desafio multidisciplinar: um modelo de instituição de longa permanência para idosos. São Caetano do Sul: Editora Yendis, 2006.
LOPES, Ruth Gelehrter da Costa. “Imagem e auto-imagem: da homogeneidade da velhice para a heterogeneidade das vivências”. In. Neri, A,L. (org.). Idosos no Brasil: vivências, desafios e expectativas na terceira idade. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, Edições Sesc, 2007.
ORGANIZATION, World Health.   “Envelhecimento Ativo: uma política de saúde”. Tradução Suzana Gontijo. Brasilia: Organização Pan – Americana de saúde, 2005. Titulo original: Active ageing a policy framework.
PENNA, Adriana Marina. “Práticas de gestão em saúde da pessoa idosa”. Guia de estudo 03. Minas Gerais. Editora Prominas, 2010.REVISTA PORTAL de Divulgação, n.15, Out. 2011 - http://www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista/index.php24
PETERSEN, Elisabeth Martins. RIBEIRO, Encida Soares. Wrobel, Vera Bloch. “Desafios da musicoterapia domiciliar na velhice”. Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de musicoterapia. Paraná: AMT-PR, 2009.
SCHIRRMACHER, Frank. A revolução dos idosos: o que muda no mundo com a população mais velha. Tradução Maria do Carmo Ventura Wollny. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2005. 
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Daiane Pazzini Marques - Musicoterapeuta. Graduada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas - UniFMU. Extensão Universitária em Psicogerontologia PUC-SP e Gerontologia  USP-SP. Pós-graduada em Gestão de Saúde da Pessoa Idosa – FINOM. Atua em consultório e na UlaBiná - Espaço para Corpo e Alma. E-mail daianepazzini@gmail.com.