quinta-feira, 31 de maio de 2012

DICA CULTURAL



Para os amantes da boa música aí vão duas dicas imperdíveis!








Hoje tem Música de Câmara, às 20h, na Sala Principal do TCA, com entrada franca. A apresentação promove o encontro dos pianistas Ricardo Castro e o argentino Miguel Angel Scebba, acompanhados do maestro Eduardo Torres e dos músicos do NEOJIBA. Não é necessária a retirada de ingressos na bilheteria.









Outro grande evento promovido pelo é a Série TCA 2012 – Ano XVII, trazendo para o público baiano grandes nomes nacionais e internacionais da música, dança e teatro.  A noite de abertura da temporada foi reservada ao jazz, com o show inédito de Trombone Shorty and Orleans Avenue, no dia 11 de junho, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, às 21 horas. No palco, ninguém menos que o virtuoso e inovador jovem americano Troy “Trombone Shorty” Andrews e sua big band, formada por Mike Ballard (baixo),  Pete Murano (guitarra), Joey Peebles (bateria), Dwayne Williams (percussão), Dan Oestreicher (sax barítono) e Tim McFatter (sax tenor). A Série TCA é uma realização do Teatro Castro Alves, Fundação Cultural e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
A legião de fãs de Trombone Shorty nos cinco continentes não para de crescer, numa grande explosão de entusiasmo comprovada com o sucesso do lançamento do novo álbum For True (2011), com cerca de 200 shows já realizados no período de um ano e meio.  O som da sua banda mistura o jazz tradicional de Nova Orleans com o funk, o blues e soul, apimentado por levadas de hard rock, hip-hop, bebop, funk e ritmos afro-cubanos, entre outros, sempre acrescentando ingredientes e explorando novos territórios musicais. Após essa  turnê no Brasil (São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro), o grupo parte para novas apresentações no Canadá, Estados Unidos e na Europa, onde é o convidado de importantes festivais de jazz e rock, como Montreux, na Suíça; Nice e Strasbourg, na França, e o Rock in Roma, na Itália.
TROMBONE SHORTY - Prodígio do sopro, o americano Troy “Trombone Shorty” Andrews é um dos mais virtuosos artistas de sua geração, considerado um novo fenômeno musical. Com nome de batismo Troy Andrews, nascido e criado no histórico bairro Treme de Nova Orleans, sul dos Estados Unidos, com menos de 10 anos de idade ele já tocava trompete e trombone com a fluência de um adulto, no grupo de seu irmão mais velho. Daí o apelido “shorty”, baixinho. Ainda adolescente, foi descoberto pelo cantor, compositor e produtor norte-americano Lenny Kravitz, que o convidou para integrar a sua seção de metais e a entrar em turnê com a sua banda.
Hoje, aos 26 anos de idade, o jovem músico tem experiência de artista veterano. Além de se apresentar frequentemente com nomes consagrados, como o guitarrista Jeff Beck, a banda irlandesa U2, as cantoras Norah Jones e Diana Krall, seu projeto solo “Trombone Shorty & Orleans Avenue”, nomeado ao Grammy em 2010 pelo disco de estreia “Backatown”, o credenciou a participar dos maiores eventos de música do mundo.
Os ingressos começam a ser vendidos dia 28/05.

Data: 11/06/2012
Horário: 21:00
Valor: R$ 100,00 (A a P), R$ 80,00 (Q a Z) e R$ 60,00 (Z1 a Z11) - inteira

FONTE: TCA - Teatro Castro Alves - http://www.tca.ba.gov.br

IMAGEM DA SEMANA


Seu corpo não pode curar-se sem brincar.
Sua mente não pode curar-se sem rir.
Sua alma não pode curar-se sem alegria.

Catherine Rippenger Fenwick

segunda-feira, 14 de maio de 2012

NOTÍCIA DA SEMANA:


PESQUISA TENTA IDENTIFICAR INFLUÊNCIA DA MÚSICA SOBRE O SUCESSO DOS TRANSPLANTES

Estudo avalia como ouvir clássicos pode melhorar resposta anti-inflamatória e ação do sistema imunológico no caso de transplantes de órgãos e tecidos


Ouvir peças clássicas é um hábito que proporciona momentos de relaxamento aos fãs da arte erudita. O que muitos amantes da música não imaginam é que o efeito dessas composições ultrapassa o puro prazer. Além de combater problemas como ansiedade e desconforto físico, como já demonstrado em alguns estudos (leia Saiba mais), obras como La Traviata e peças de Mozart podem ajudar a diminuir a rejeição a órgãos transplantados. Por mais estranha que a ideia pareça, essa foi a conclusão de uma pesquisa realizada em ratos de laboratório e publicada na mais recente edição do Journal of Cardiothoracic Surgery. Outro efeito do som harmonioso, de acordo com a mesma investigação, realizada no Japão, seria o fortalecimento do sistema imunológico.

Masateru Uchiyama, pesquisador da Universidade de Jutendoem Tóquio, e chefe do estudo, considera que a música tem papel importante na cultura humana. Por isso, muitos cientistas estudam seus efeitos psicológicos e deparam-se com resultados surpreendentes. “A música pode melhorar o desempenho de pessoas que estão fazendo testes de raciocínio lógico, reduzir o estresse, trazer sentimentos de conforto e relaxamento, promover a distração de uma dor e melhorar os resultados da terapia clínica”, destaca o cientista no artigo.

Para chegar à conclusão de que os sons clássicos podem ajudar a evitar a rejeição de órgãos, Uchiyama submeteu camundongos a um transplante de coração, além de inserir em seus organismos fluidos e tecidos de animais geneticamente diferentes. As cobaias, que tinham de 8 a 12 semanas, foram então distribuídas aleatoriamente em cinco grupos. Desses, um não recebeu nenhum tipo de estímulo sonoro, enquanto os quatro restantes foram expostos, nos seis dias depois do transplante, a diferentes tipos de som: peças de Mozart, a ópera La Traviata, o estilo new age na voz da cantora Enya e sons de uma única frequência.
Depois de receber o coração, o sistema imunológico dos camundongos acionou a propriedade aloimune, que ocorre quando o corpo tenta combater células invasoras, vistas pelo organismo como uma ameaça. Depois do período estipulado, as cobaias que ouviram música clássica ou ópera apresentaram maiores índices de sobrevida (aproximadamente 26 dias), comparando-se aos animais que foram expostos ao new age. Nesse caso, eles viveram, em média, 11 dias depois da cirurgia.
Os pesquisadores observaram que um dos principais motivos para que isso ocorresse foi o aumento das quantidades de linfócitos CD4 e CD25 – células de defesa do organismo que regulam a resposta imunológica e têm propriedades anti-inflamatórias. “O grande volume de células no corpo dos camundongos está ligado à melhor ação do sistema imunológico. Os animais que foram tratados com ópera tiveram aproximadamente o dobro desses tipos de células”, destaca Uchiyama.
De acordo com o imunologista Paulo Soares, apesar de os pesquisadores não terem analisado como a música agiu no organismo dos camundongos, eles ofereceram um dado consistente: “O sistema imunológico é complexo e interage com o ambiente. Devido a isso, é plausível que ele esteja ligado a outras variáveis, além da música, que podem acalmar ou relaxar”. Soares avalia que, no corpo dos animais, o coração transplantado era uma espécie de invasor: “O artigo especula que a música agiu no sistema dopaminérgico, ligado a vários centros de prazer e bem-estar do corpo. Provavelmente, o mecanismo pelo qual o som diminuiu o ataque ao coração está relacionado a esse sistema”.
Para o imunologista, a grande questão que gira em torno do transplante é modular as células defensoras para que elas entendam que o tecido estranho não é agressor. “Sempre que uma pessoa recebe um transplante, o sistema imunológico é acionado. O estudo comprovou que a música clássica pode diminuir a atividade do organismo, atuando como uma espécie de anti-inflamatório, prolongando a sobrevida dos animais”, acrescenta Paulo Soares.

Musicoterapia

João Negreiro Tebyriçá, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), acredita que o artigo abre a possibilidade para a musicoterapia ser um elemento auxiliar na receptividade ao transplante. “O mais interessante do estudo é que eles conseguiram medir a intervenção. Houve uma influência nas células que são ligadas ao processo de aceitação do órgão, que são chamadas de reguladoras; elas são importantes na prevenção de processos alérgicos e doenças autoimunes”, afirma.

Emoções

Nelso Barreto, musicoterapeuta, explica que a música afeta diretamente o cérebro, tanto para o lado positivo quanto para o negativo, influenciando as funções cognitivas. “A música age no sistema límbico, responsável pelas emoções, mas envolve quase todas as regiões. Pode-se exemplificar isso da seguinte forma: ao escutar um som qualquer, ativam-se as estruturas subcorticais; se for um som ou uma música conhecida, ativa-se a memória. Ao se cantar uma canção, o cerebelo é ativado.”
Autora do livro Música – Um caminho para a saúde, a pedagoga Rachele Vanni acompanhou, desde 1988, um trabalho de experiência musical iniciado no Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP), realizado em crianças e adolescentes que tinham leucemia e câncer. No trabalho, ela concluiu que a música era uma terapia auxiliar para os doentes, que tiveram melhora na saúde e ficavam mais felizes quando lidavam com as dores do tratamento: “A música proporcionava uma vida melhor para as crianças. A doença, que as incomodava, já não era mais uma pedra no caminho. O som fazia uma ponte entre a mente e o corpo e normalizava os batimentos cardíacos dos pacientes, melhorando as respostas ao medicamentos”, conclui.

SAIBA MAIS

Alívio para a dor

Em um artigo intitulado “Individual differences in the effects of music engagement on responses to painful stimulation”, de pesquisadores da Univerdade de Utah, nos Estados Unidos, foi investigado o modo pelo qual a música ajuda a distrair pessoas ansiosas, que sofriam com dores frequentes. Cento e quarenta voluntários foram submetidos a testes e instruídos a ouvir uma série de músicas e manter o foco nas canções. Enquanto isso, eles recebiam quantidades pequenas de choques nos dedos.

Os cientistas observaram que a dor e o incômodo diminuíam quando as pessoas eram expostas às músicas e focavam nas mensagens que elas transmitiam. As canções ativavam o sistema cognitivo durante o processo, influenciando o modo como os participantes respondiam emocionalmente à dor.

Os melhores resultados obtidos foram os das pessoas extremamente ansiosas, o que indica, segundo os pesquisadores, que existem maneiras diversas de responder à ansiedade, além de outros métodos para diminuir a dor. Contudo, mais testes serão feitos para avaliar como as características e as personalidades das pessoas influenciam nas situações de dor e ansiedade.

Sons curativos

Pesquisadores da Universidade de Juntendo, no Japão, descobriram que a música clássica pode estar associada a menores índices de rejeição de órgãos. O resultado foi obtido a partir de uma experiência feita em camundongos, que reduziu as moléculas sinalizadoras do sistema imunológico. Eles concluíram, também, que os sons aumentaram as respostas anti-inflamatórias do corpo, o que prolongou a sobrevida das cobaias.

1 - O estudo investigou, em camundongos, como o organismo reagia a corpos estranhos vindos de uma mesma espécie. Essa capacidade é chamada de aloimune, termo que se refere ao modo como o organismo combate células invasoras, que comprometem o funcionamento do corpo.

2 - A propriedade aloimune ocorre, sobretudo, em animais submetidos ao alotransplante, que consiste na transmissão de fluidos tecidos provenientes de um indivíduo geneticamente diferente.

3 - A experiência foi feita em camundongos, que, por meio de um transplante, receberam um coração e foram expostos a um dos três tipos de música selecionada pelos pesquisadores. Nesse contexto, o coração foi visto como um órgão invasor pelo organismo das cobaias, principalmente por não ter sido doado por um animal geneticamente igual a ele.

4 - A ópera La Traviata, uma peça clássica de Mozart e o som eclético do new age, cantado pela irlandesa Enya, foram ouvidos pelos camundongos por sete dias.

5- Os camundongos que foram expostos à ópera e a Mozart tiveram um prolongamento significativo de sobrevida depois do alotransplante: em média, foram 26 dias, 15 a mais do que aqueles que foram expostos a sons de uma única frequência, como o new age, que só sobreviveram 11 dias depois da operação.

6 - Apesar de não ter uma explicação clara de como a música interferiu no sistema imunológico, sabe-se que ela produziu maiores quantidades de linfócito T CD4, que são as células de defesa que regulam a forma como o corpo reage às invasoras.

 FONTE: Estado de Minas - 13/04/2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

DICA CULTURAL:

Música infantil de qualidade para celebrar o Dia das Mães junto com os filhotes


 
E eis que surge ótimo programa para o fim de semana das Mães: apresentação do show musical Cabeça de Vento, com a musicoterapeuta, cantora e compositora Bia Bedran, que chega a Salvador pelas mãos da Bisa Almeida Produções.
O espetáculo faz um passeio pelo universo sonoro criado por Bia Bedran, que associa literatura, poesia e ludicidade para envolver adultos e crianças. Em vários momentos a plateia participa através do canto, do ritmo e de brincadeiras de movimentação corporal.


 
O show é batizado com o nome do livro que a autora lançou em 2003 pela Editora Nova Fronteira, sucesso editorial adotado por diversas escolas desde então. Também é título da canção que Bia compôs para o personagem do livro e que está gravada em seu CD Fazer um Bem, lançado em 2005.
Na apresentação, bonecos e adereços entremeiam as histórias e os números musicais, com um repertório que inclui canções como Dona Árvore, Videotinha e As Caveiras, além de composições de outros oito CDS já lançados, entre elas Ciranda do Anel, Xô Papão e O Piolho.
Bia Bedran tem 35 anos de carreira dedicados ao público infantil. Quer saber mais sobre ela? Clique aqui para ouvir músicas de vários discos, com direito a letra e partitura.

Show Musical Cabeça de Vento, com Bia Bedran
Dias 12 e 13 de maio (sábado e domingo), às 16h30
Onde: Teatro ISBA
Quanto: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)

FONTE: Pequenopólis - 09/05/2012

NOTÍCIA DA SEMANA:


TERAPIA COM MÚSICA LEVA ALEGRIA A PACIENTES DA SANTA CASA


Pacientes mais alegres, motivados e que, por alguns momentos, esquecem o sofrimento provocado pelas doenças. Esse é o resultado da aplicação da musicoterapia nas enfermarias do setor de Clínica Médica da Santa Casa de Misericórdia do Pará, um trabalho realizado toda sexta-feira pela terapeuta ocupacional Clévia Dantas.

Ela atesta o resultado positivo da musicoterapia como recurso de tratamento de doentes. “Comecei a introduzir o projeto com voz e violão, e logo percebi que os pacientes reagiam espontaneamente, mais motivados e com melhor enfrentamento da doença”, contou Clévia. Diante da aceitação pelos pacientes, ficou estabelecido que toda sexta-feira a terapia fosse aplicada.


E na tarde desta quinta-feira (10), pacientes da Santa Casa viveram mais um momento de interação com a música, graças à visita dos cantores Beto e Leno, que animaram uma das enfermarias do hospital ao som do ritmo sertanejo universitário. A visita fez parte das ações alusivas ao Dia das Mães, comemorado no próximo domingo (13).


Bons momentos - Para a paciente Elane Ramos, 23 anos, moradora do bairro Parque Verde, em Belém, a apresentação foi muito importante. “Estamos aqui internadas, longe de nossas casas, da família, de nossas coisas. A música nos ajuda a lembrar de nossos bons momentos e esquecer a doença, ainda mais com Beto e Leno. Hoje me sinto muito feliz”, declarou.


Claudiene Ferreira Alves, 21 anos, mãe de duas crianças, está internada na Santa Casa há cinco dias e é uma das entusiastas da terapia, que segundo ela contribui para sua recuperação. “Essa homenagem às mães me emociona. Tenho dois filhos e estou longe deles. Na verdade, é uma mistura de emoções. Choro não porque estou triste, mas sim por acreditar que posso vencer e me curar. A música nos passa esse sentimento positivo”, afirmou Claudiene.


Para os irmãos Beto e Leno, a ideia de cantar para os pacientes surgiu quando a mãe estava internada na Santa Casa. “Vimos que nossa mãe foi muito bem tratada. Sua recuperação foi muito rápida. Agradecemos a toda a equipe que, com muito carinho e atenção, cuidou de nossa mãe. E a única forma que tínhamos de agradecer era cantando. Hoje estamos aqui retribuindo o carinho e levando uma palavra de conforto, momentos prazerosos, de alegria, além de poder dizer que Deus cura tudo. É só ter fé”, contaram os artistas.

FONTE: Agência Pará de Notícias - 10/05/2012

domingo, 6 de maio de 2012

DICA SONORA DA SEMANA:

Osba homenageia compositor argentino Astor Piazzolla

Astor Piazzolla, um dos maiores compositores argentinos, será homenageado pela Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), em um concerto que acontece nesta quinta-feira, 10, às 20 horas, na Igreja de Santa Tereza (Museu de Arte Sacra).
As peças musicais serão regidas pelo violoncelista Carlos Nozzi, que integra o Sexteto Nuevo Tango, último conjunto criado por Piazzolla, em 1989.
No concerto, que tem entrada gratuita, a orquestra executará, ainda, peças de outros compositores, como Vivaldi, Bruch, Bartók.

Fonte: A Tarde On Line - 06/05/2012

Vale a pena conferir!

sexta-feira, 4 de maio de 2012